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Imagem: Reprodução / Redes Sociais |
Após prender quarenta integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital), a polícia de São Paulo começou a pedir o bloqueio dos bens dos bandidos. Os responsáveis pelas finanças e pelo narcotráfico da organização investiam na compra de carros de luxo e imóveis com o dinheiro do crime organizado, mas também se preparavam para ingressar em um mercado diferente, o do futebol.
Como é difícil mensurar o valor de um jogador de futebol, o PCC já estava analisando o mercado, que seria propício para a lavagem de dinheiro.
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Um dos presos, Marivaldo Maia de Souza, conhecido como Tio, era dono de uma loja de carros onde a quadrilha se reunia. Ele também foi presidente do Itapevi Futebol Clube, que chegou a disputar a segunda divisão do Campeonato Paulista.
Investir em passes de jogadores, além de um mecanismo para a lavagem de dinheiro, seria uma forma de multiplicar os rendimentos da organização, que só em São Paulo já movimenta uma média de sete milhões de reais por mês.
A Polícia agora quer descobrir se algum jogador foi negociado no esquema, que pode contaminar o esporte.
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