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Imagem: Reprodução / Redes Sociais |
Jornalista e comentarista da CBN relata que tem informações alteradas na Wikipédia desde 2011. Para Merval, Planalto tem como saber quem alterou perfis de Míriam e Sardenberg.
O jornalista diz que esse tipo de ação é comum na militância política petista, que usa nomes fictícios e personagens, ou seja, não mede esforços para manchar a honra de opositores.
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Em 2011, Merval relata que foi informado de que seu perfil foi alterado e um comentário calunioso havia sido incluído. Uma notícia mentirosa dava conta de que o comentarista tinha o nome citado no Wikileaks. Foi o bastante para que blogs chapa branca sujos afirmassem que ele era um informante do governo americano. 'Uma tremenda besteira, tudo o que converso com o diplomata citado na notícia, falo em minha coluna também', irrita-se. À época, a reação de Merval foi retirar a notícia do perfil e esquecer o assunto. Contudo, ao saber da invasão aos perfis de Míriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg, ele lembrou do ocorrido e verificou de onde vinham os ataques. Mas, os IPs eram de outros países – Austrália e Canadá – e de São Paulo.
Sobre a possibilidade das alterações terem sido feitas por membros da oposição ao PT pelo Wifi do Planalto, o jornalista é categórico: 'Isso é uma teoria da conspiração fabulosa. Meu caso mostra que essa é uma prática antiga para fazer guerrilha virtual. Eles fazem isso há tanto tempo porque acham que surte efeito'.
Para o comentarista, os crimes precisam ser apurados. 'O Planalto tem todas as condições de saber quem fez os ataques. Tem dificuldades porque não querem realmente saber quem foi', dispara. 'É preciso que a democracia prevaleça e que ela seja a principal motivação da atividade política. Esses métodos sujos de fazer política têm de ser rejeitados pela população'.
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Merval termina alertando que a novidade não é a invasão e alteração caluniosa de perfis na Wikipédia, mas isso ser feito de dentro do Palácio do Planalto. 'Eles perderam a cautela, passaram a usar o computador do próprio trabalho para os ataques. Essa falta de pudor é que é grave', conclui.
CBN
Editado por Folha Política