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Imagem: Reprodução/Redes Sociais |
Segundo o Portal Transparência Brasil, o candidato petista é alvo de três ações por improbidade administrativa e duas ações civis públicas movidas pelo Ministério Público.
A alguns dias do primeiro turno das eleições, o ex-ministro Fernando Pimentel, candidato do PT ao governo de Minas Gerais, recebeu uma péssima notícia do Tribunal de Justiça do Estado. A tentativa de Pimentel de anular um processo criminal que investiga o desvio de R$ 5 milhões dos cofres da Prefeitura de Belo Horizonte, em 2004, quando o atual candidato a governador era o prefeito da capital foi negada pelos desembargadores.
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A denúncia é de que Pimentel tenha desviado recursos públicos durante a implantação do projeto Olho Vivo, feito em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Belo Horizonte, visando a instalação de 72 câmeras para reduzir a criminalidade no centro da capital. Além disso, há dez anos o ex-ministro não consegue explicar aos eleitores de forma satisfatória, a decisão do TJ mineiro que mantém o petista na condição de um dos candidatos a cargo majoritário com o maior número de problemas judiciais. Segundo o Portal Transparência Brasil, Pimentel é alvo de três ações por improbidade administrativa e duas ações civis públicas movidas pelo Ministério Público.
O prejuízo que Pimentel causou a capital mineira teria sido de R$ 5 milhões e parte do dinheiro teria sido desviado para contas no exterior. A fraude teria contado com uma ilegal dispensa de licitação, notas fiscais frias e serviços superfaturados. Além de Pimentel, segundo o MP, Marco Antônio de Resende Teixeira, ex-procurador-geral de Belo Horizonte e atual tesoureiro da coligação do PT na disputa estadual, estaria envolvido no esquema.
Os dois também são investigados em outro processo que investiga o superfaturamento na construção de 1,5 mil casas populares. Nesse caso, o então prefeito Pimentel fez sem nenhum tipo de licitação uma parceria com a antiga Ação Social Arquidiocesana (ASA), uma ONG, para a construção dos conjuntos residenciais.
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Os laudos em poder da Justiça mostram um superfaturamento de R$ 9,1 milhões. O custo inicial da obra era de R$ 12,7 milhões, mas aditivos irregulares, segundo o MP, fizeram com que a prefeitura desembolsasse R$ 26,7 millhões e metade das casas não foi entregue. O MP também sustenta que depois de assinado o aditivo, a HAP e seu proprietário, Roberto Senna, doaram R$ 235 mil para a campanha de Pimentel em 2004.
Debate
Além dos processos que enfrenta, Pimentel tem sido visto como alguém não muito disposto a dar explicações aos eleitores. Pela segunda vez, o candidato ao governo de Minas desmarcou sua participação no debate com a presença dos outros candidatos. Nas duas ocasiões, o petista alegou estar sofrendo com uma faringite.
“Ele está ultrapassando todos os limites da desconsideração com o eleitor. Ele será candidato mesmo tendo cinco processos judiciais por improbidade administrativa e corrupção? Um candidato com cinco processos graves, de desvios e lavagem de dinheiro, ainda se apresenta como candidato?, questionou Pimenta Veiga, candidato concorrente.
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Editado por Política na Rede