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Imagem: Reprodução/Youtube |
A presidente Dilma Rousseff foi alvo de protestos nesta quarta-feira (15) em Laguna durante a inauguração da ponte Anita Garibaldi, a maior obra do governo federal em Santa Catarina. Veja o vídeo:
A petista foi vaiada por servidores dos Correios, do Judiciário Federal, da Polícia Rodoviária Federal e por alguns integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre).
A maioria dos manifestantes ficou do lado de fora da tenda montada sobre a ponte para a cerimônia de inauguração. Eles ficaram em uma via sob a ponte para protestar contra a presidente.
Servidores do Judiciário Federal pediram para Dilma sancionar a PLC 28, que trata dos salários da categoria. O grupo afirma que nos últimos seis anos teve 54% de perdas salariais.
"A presidente tem até o dia 21 deste mês para sancionar a PLC. O impacto no orçamento não vai ser grande porque o pagamento das perdas será parcelado", disse Paulo Koinski, coordenador do sindicato da categoria.
Havia servidores do Judiciário de Santa Catarina, do Paraná e do Rio Grande do Sul. A coordenação do grupo estimou em mil o número de manifestantes. A Polícia Militar não fez estimativas.
Os servidores dos Correios pediram a realização de concurso público. "O atendimento à população está precário. É insuportável o ritmo de trabalho nos Correios atualmente", disse o carteiro Samuel de Matos, integrante do sindicato da categoria em SC.
Os policiais rodoviários federais pediram "valorização profissional". Em um balão inflável montado ao lado da ponte a categoria escreveu "valorizar a categoria é preciso".
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DISCURSO INTERROMPIDO
Dentro da lona, o pequeno grupo de manifestantes tentou interromper mais de uma vez o discurso da presidente Dilma gritando "o povo, na rua, Dilma a culpa é tua". O grupo foi vaiado pelas pessoas que acompanhavam o evento.
No discurso, a presidente disse que "o Brasil voltará a crescer e gerar empregos".
Dilma reconheceu que o país "enfrenta dificuldades econômicas", mas prometeu lutar para retomar o crescimento.
"Tem gente que diante de alguma dificuldade desiste. Nós não somos esse tipo de gente", disse.
Responsável pelos protestos contra o governo Dilma em março e abril, o MBL pediu o impeachment da presidente.
"Nós estamos aqui para manter nossa linha de luta. Queremos o impeachment da presidente", disse Alexandre Paiva, coordenador do grupo no Estado.
Às 10h30, só dois integrantes do grupo tentavam entrar na tenda sobre a ponte. Questionados sobre o número reduzido, dissera que "o frio e a chuva espantaram o pessoal".
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JEFERSON BERTOLINI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM LAGUNA (SC)