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Imagem: Reprodução / Redes Sociais |
Moro é o responsável na primeira instância do Judiciário pela Operação Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na Petrobras.
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A defesa do ex-presidente havia recorrido de decisão do ministro do STF Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, de encaminhar a Moro os depoimentos dos três delatores da Odebrecht que citaram o esquema envolvendo a construção de sondas para a Petrobras. Segundo os delatores, o esquema envolvia a promessa de pagamento de 1% do valor dos contratos em propina.
Parte desse valor seria repassado a executivos da Petrobras e ao PT, mas, segundo o ex-presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, os valores devidos ao PT não foram pagos. O herdeiro da empreiteira afirma que barrou os pagamentos ao partido por entender que os valores já estavam contemplados em outro acerto prévio com os representantes da legenda.
O ex-executivo da Odebrecht Rogério Araújo afirmou em sua delação que o então diretor da Sete Brasil Pedro Barusco - que também foi gerente da Petrobras - fez a ele o pedido de pagamento de propina e teria indicado que o PT seria o destinatário dos repasses, afirmando ainda que Lula estaria relacionado ao acerto.
A defesa de Lula afirmou, no recurso ao Supremo, que a citação ao ex-presidente pelo delator é "despropositada" e que não há relação entre os fatos e a Operação Lava Jato, que apura o esquema de corrupção na Petrobras, já que o suposto pedido de propina envolvia outra empresa, a Sete Brasil.
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Felipe Amorim
UOL
Editado por Política na Rede