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Imagem: Reprodução / Redes Sociais |
Após mais de oito horas de julgamento, quando o ministro Celso de Mello iria iniciar seu voto, o advogado de Lula pediu a palavra pela ordem, para "renovar" o pedido de que o salvo-conduto concedido ao ex-presidente condenado passasse a valer até o julgamento das prisões em segunda instância. O argumento é que o Supremo Tribunal Federal pode vir a mudar o entendimento atualmente vigente.
Acompanhe o julgamento do habeas corpus de Lula:
Imediatamente o ministro Marco Aurélio Mello iniciou um ataque à presidente da Corte, dizendo que deixou de apresentar questão de ordem na sessão anterior porque ela havia sinalizado que pautaria as ações. Iniciava-se um rápido debate, extremamente semelhante à discussão em que, em meio à muita confusão, surgiu um salvo-conduto sem qualquer explicação de seus fundamentos jurídicos.
Por enquanto, a ministra Cármen Lúcia conseguiu recuperar o controle da situação, afirmando que o pedido pode ser votado após a conclusão dos votos dos ministros. A palavra foi passada ao ministro Celso de Mello, que apresenta seu voto.
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