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Imagem: Reprodução |
Ao deixar a superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, na tarde desta terça-feira (24), o grupo de parlamentares barrado ao tentar vistoriar as condições da carceragem em que o ex-presidente Lula está preso desde o último dia 07, anunciou que vai processar a juíza Carolina Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba.
O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (PT/RS), coordenador da Comissão Externa da Câmara dos Deputados, argumentou que a Constituição Federal garante a entrada dos parlamentares, e que a juíza será processada por abuso de autoridade.
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“Cabe aí medidas judiciais urgentes”, desabafou. “Isso é um fato de repercussão internacional. É algo extremamente grave do ponto de vista do precedente que abre”, disse.
Para o deputado Wadih Damous (PT-RJ), “a Câmara dos deputados foi escorraçada”, a Polícia Federal cumpriu “uma ordem ilegal”, já que a juíza não tinha o direito de impedir a visita já que, segundo ele, “a Constituição Federal garante essa prerrogativa aos parlamentares”.
“Essa juíza não tem nada a ver com isso. Não viemos aqui fazer visita, viemos fiscalizar as condições do cárcere”, afirmou.
O deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou que nem na ditadura parlamentares eram impedidos de visitar os presos.
“Alguns juízes do Paraná como a Carolina Lebbos e o juiz Sergio Moro se sentem deuses. Ao proibir a entrada de uma presidente da República, de 11 governadores, um prêmio nobel da paz… ela se sente deusa. É uma perseguição política. Um processo de exceção… essa juíza hoje rasgou a Constituição Federal. Até na ditadura os parlamentares visitavam presos políticos”, disse.
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Jordana Martinez
Paraná Portal
Editado por Política na Rede
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