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Imagem: Produção Ilustrativa / Folha Política |
A jornalista Lilian Witte Fibe questionou os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski pela decisão de reverter decisão anterior e tirar do juiz Sérgio Moro delações da Odebrecht, com a alegação de que os crimes relacionados ao sítio de Atibaia e ao terreno do Instituto Lula não teriam relação com a Petrobras. Lilian Witte Fibe dirige vários questionamentos aos ministros, e conclui: "Tomara que eu esteja enganada, mas parece que eles, em parceria com mais dois ministros ‘você sabe quem’ do STF se dedicam a desafiar a calma do povo brasileiro, pondo em risco a democracia que tanto dizem defender".
Leia abaixo o texto de Lilian Witte Fibe:
Ao trio da segunda turma do Supremo que acaba de virar de cabeça pra baixo a Operação Lava Jato, pergunta-se: desde quando corrupção via doação de imóvel, compra de terreno e reforma de sítio vêm com carimbo?
Como assim?
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Remete-se um lá pra Pernambuco (refinaria Abreu e Lima), outro(s) pra São Paulo, por acaso onde a Lava Jato não anda?
Ora bolas: se é assim, por que não inventar outra e, por exemplo, mandar ao Rio os processos da Petrobras, onde fica a sede da empresa?
Se tem argumento pra tudo, tem também pra isso.
Sérgio Moro tira férias. E vai tudo pro colo de Marcelo Brêtas, onde Sérgio Cabral e sua turma lotaram as cadeias faz tempo.
Aposto que os três (você sabe quais: Lewandowski, Toffoli e Gilmar) não “encontrariam” argumentos para aumentar as provas em mãos de Brêtas. Nem nas mãos de Vallisney, o do Distrito Federal que tem Lula entre seus réus.
Tomara que eu esteja enganada, mas parece que eles, em parceria com mais dois ministros ‘você sabe quem’ do STF se dedicam a desafiar a calma do povo brasileiro, pondo em risco a democracia que tanto dizem defender.
Por ora formam apertada minoria no plenário de 11.
Por ora.
Socorro.
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