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Imagem: Tomaz Silva / ABr |
Depois de oito dias de greve e várias tentativas frustadas de acordo com os caminhoneiros, o ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna disse nesta segunda-feira que ainda não é possível afirmar quando o protesto terminará. Motoristas suspenderam bloqueios em rodovias federais, mas um número expressivo deles se mantém em aglomerações em acostamentos e em postos de gasolina próximos a rodovias.
Com motoristas de braços cruzados a população sofre com a falta de combustíveis, remédios, alimentos, falta de transporte coletivo, suspensão de aulas na rede pública de ensino e até de fornecimento de ração para animais.
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— O prazo é sempre consequência. Inaugurar uma promessa talvez não fosse uma boa ideia — afirmou Luna.
O ministro falou sobre o assunto ao divulgar um balanço sobre as ações dos militares e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) desde a emissão do decreto presidencial para garantia da lei e da ordem, na sexta-feira. O diretor da PRF, Renato Dias, disse que a estratégia agora é investigar investigar falsos lideres, que poderiam estar insuflando a greve com objetivo político. Mas nenhum caso de falsa liderança foi identificado. A policia deve aumentar a pressão ainda contra caminhoneiros que estão estacionados em acostamentos.
Já foram emitidas multas no valor total de R$ 3 milhões e a ideia é aumentar esse número. Dias também disse que a polícia está disposta a garantir a segurança de todo motorista que decidir voltar ao trabalho.
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Jailton de Carvalho
O Globo
Editado por Política na Rede
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