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Imagem: Roberto Stuckert Filho / Ag. O Globo |
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF) homologou nesta quinta-feira a delação premiada do marqueteiro Duda Mendonça, celebrada com a Polícia Federal (PF). A decisão aconteceu uma semana depois da Corte autorizar delegados da PF a negociarem delações premiadas.
Entre os assuntos delatados pelo marqueteiro está o recebimento de caixa dois na campanha de Paulo Skaf (MDB) ao governo de São Paulo em 2014. Presidente licenciado da Fiesp, ele é hoje o pré-candidato da sigla ao mesmo cargo.
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No acordo, o marqueteiro disse que os repasses da Odebrecht a Skaf chegaram a R$ 10 milhões, valor superior aos R$ 6 milhões mencionados no acordo de executivos da empreiteira com o Ministério Público Federal.
A PF quer que ele seja ouvido em um inquérito que investiga o repasse de R$ 10 milhões para o MDB em 2014, e que tem o presidente Michel Temer entre os alvos. Duda, no entanto, disse que só seria ouvido após sua delação ser homologada.
Na semana passada, o Tribunal Federal da 4ª Região (TRF-4) homologou a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci, também firmada com a PF. A validação veio dois dias depois do Supremo permitir à corporação pilotar acordos de delação.
Duda Mendonça é um dos marqueteiros mais conhecidos do Brasil e foi o responsável pela campanha que elegeu Lula presidente da República em 2002.
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Editado por Política na Rede