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Imagem: Divulgação |
O ex-vice-presidente da construtora Engevix Gerson Almada pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma extensão da decisão que soltou o ex-ministro José Dirceu.
Condenado junto com o petista na Operação Lava Jato, Almada pegou de 29 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro. Foi considerado culpado por formação de cartel com outras construtoras junto à Petrobras, direcionando parte da propina ao grupo do ex-ministro.
No pedido feito ao STF, a defesa diz que ele teve a pena indevidamente aumentada no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), mesmo argumento usado pelos advogados de Dirceu para obter a soltura pelo STF na semana passada.
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Ao propor a soltura de Dirceu, o ministro Dias Toffoli considerou haver “plausibilidade jurídica” no recurso apresentado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) em relação ao tamanho da pena. A defesa de Almada também apontou supostas irregularidades para escapar do regime fechado.
“Pela utilização de critérios jurídicos e matemáticos equivocados, certo é que tais ilegalidades implicam em variação de pena apta a interferir no regime inicial de cumprimento da reprimenda do peticionário que, no momento, é o mais gravoso”, diz o pedido.
O pedido foi enviado ao ministro Dias Toffoli, mas a decisão poderá ficar com a presidente da Corte, Cármen Lúcia, que está no plantão do STF durante o recesso de julho.
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Renan Ramalho
G1
Editado por Política na Rede
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