Imagem: Antônio More / Gazeta do Povo |
A Polícia Federal investiga ameaças feitas na internet ao juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato no Paraná, após ele não acatar a ordem de soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinada pelo desembargador Rogério Favreto, plantonista do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4). Uma série de publicações em rede social, feitas a partir do último domingo (8), hostilizam e buscam intimidar o magistrado.
O juiz federal Marcelo Bretas, da Lava Jato no Rio, reuniu algumas dessas ameaças e publicou em seu Twitter. São oito postagens publicadas no dia em que Lula quase foi solto por ordem do desembargador plantonista do TRF-4 – que é ex-filiado do PT e com histórico de trabalho nos governos do partido.
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Todos os perfis compilados por Bretas falam sobre ‘matar o Moro’. “Não é possível q o PT não tenha um assassino de aluguel pra matar o Sérgio Moro”, afirma um deles. “Alguém precisa matar o Sérgio Moro”, diz outro.
As investigações da PF correm em sigilo, em procedimento já aberto anteriormente. Não é a primeira vez que Moro sobre ameaças. Desde 2016 ele anda com escolta armada. Naquele ano, a PF investigou ameaças semelhantes feitas na internet, que pregavam atos de violência contra o juiz.
Desde então, ele abandonou o carro e a bicicleta como meios de transporte para ir ao trabalho e demais compromissos – que também sofreram alterações. Voltou a andar em carro blindado e acompanhado de escolta armada sempre que sai de sua residência em um bairro residencial de classe média de Curitiba.
Há dez anos, quando condenou o traficante carioca Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, o magistrado também viveu sob proteção de agentes federais e policiais civis. Sua escolta hoje é formada por agentes de segurança judiciária da Justiça Federal do Paraná e da Polícia Federal.
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Editado por Política na Rede
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