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Imagem: Produção Ilustrativa / Folha Política |
Fidelix questionou por que as medidas de austeridade não foram tomadas antes: "a LDO está aí para demonstrar que o governo busca de todas as maneiras. Mas por que não fez antes o dever de casa? Houve tempo para isso. E a população não aguenta mais. Veja, estão aumentando os planos de saúde em 10%, e a inflação não foi isso. Sobem os alimentos, a gasolina, e a inflação não foi isso. E ficam mascarando. Então, de novo, o monetarismo, porque tem em conta uma economia virtual e não a real. Esta economia virtual do dito mercado é que levou o Brasil ao caos. O mesmo caos que levou em 1929 os EUA à queda da bolsa em Nova York e Chicago. Por isso que essa escola monetarista tem que sair, tem que acabar de vez com o império do rentismo. Se ganha muito dinheiro com ações, juros bancários, para poucos. E a população fica sobrecarregada com impostos e juros, e eu quero mudar essa ótica perversa aplicada hoje, que é monetarista. Temos que mudar para uma redistribuição de renda, maior produção, com maior renda para o povo, com emprego pleno. É necessário, então, mudarmos tudo".
Em um potencial governo, Fidelix diz que indicaria um ministro da Fazenda oriundo de setores produtivos: "Teria que indicar um ministro da Fazenda que seja desses setores, da agricultura, da indústria ou do comércio, mas jamais um banqueiro como o Meirelles, ou como quer aquele outro candidato, como o Paulo Guedes, que também é monetarista. Vai prosseguir isso. É lamentável que alguém que se diz nacionalista como eu vá indicar um monetarista que vai prosseguir com esse mandonismo".
Sobre suas chances na disputa, Levy Fidelix diz que a situação atual é muito mais favorável aos partidos pequenos do que foi em disputas anteriores: "Para mim, é a primeira campanha que eu disputo; nós vemos hoje um quadro totalmente diferenciado. O Brasil está muito mais politizado, a internet funcionando com mais vigor, como antes não funcionava. E temos também um povo muito consciente de que os grandes partidos estão contaminados pela Lava Jato. Na hora de optar por candidatura, querem ver um candidato com as mãos limpas, e um passado probo e correto. Não interessa o partido grande. Interessa sim, que o candidato tenha demonstrado inequívoca capacidade gerencial e vida limpa. Creio eu que essa diferença, das redes sociais, será realmente o que vamos apresentar: eu tenho esse passado limpo e tenho propostas que o povo quer e aceita como a melhor proposta. Nesse sentido, as chances são bem maiores que no passado. Naquele tempo, as grandes empresas, como Odebrecht, OAS, financiavam as candidaturas, e agora estão tudo em cana. Você está vendo que tem um partido inteiro em cana hoje. Não precisa falar o nome porque o povo já sabe".
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