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Imagem: Ailton de Freitas / O Globo |
A procuradora-geral eleitoral, Raquel Dodge, considera que não há fraude na coligação da chapa do candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB).
A manifestação aconteceu na manhã desta terça-feira (28), menos de 24 horas após o tucano apresentar sua defesa no processo. A candidatura de Alckmin foi contestada pela campanha do ex-ministro e também candidato ao Planalto Henrique Meirelles (MDB). O processo segue, agora, para análise do ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
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Dodge afirmou que não há "dúvida alguma sobre a manifestação expressa de vontade, evidenciada nas convenções partidárias, no sentido da união dos partidos ao redor de um candidato único à Presidência da República e para a formação da Coligação Para Unir o Brasil (PSDB/PTB/PP/PR/DEM/ SDD/PPS/PRB/PSD)".
O questionamento que motivou a ação é de que os documentos entregues por parte da coligação do tucano não informaram ao TSE todos os membros da aliança. Com isso, segundo a contestação, Alckmin teria que desfazer os pactos sob suspeita.
Se a Justiça decidir pela ilegalidade, uma das consequências práticas é a perda de parte do tempo de TV destinado a Alckmin, candidato com o maior espaço na propaganda eleitoral. O tucano terá 5 minutos e 32 segundos no horário eleitoral, seguido pela candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com 2 minutos e 23 segundos, e por Meirelles, com 1 minuto e 55 segundos.
Em sua defesa apresentada à Justiça, o candidato do PSDB informou que "não há qualquer dúvida, incoerência ou contradição" a respeito de sua coligação, a maior entre os presidenciáveis.
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Editado por Política na Rede