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Imagem: Reprodução / Twitter |
O PSB aprovou, por votação simbólica, a decisão de não coligar com nenhum dos candidatos à Presidência da República nas eleições deste ano. Assim, os candidatos ao governo em cada Estado poderão definir o apoio ao candidato nacional que quiserem.
A decisão foi tomada na convenção nacional do partido realizada na manhã deste domingo, 5, em Brasília. O encontro foi marcado por tumultos e manifestações de grupos que defendiam o apoio formal ao candidato do PDT, Ciro Gomes.
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O presidente da sigla, Carlos Siqueira, lembrou que o partido tentou ter um candidato próprio com a indicação do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa mas, diante da sua negação, a sigla ficou "sem opção".
Ele também rechaçou o termo neutralidade e disse que a decisão é a de não coligar com os candidatos que se colocaram na disputa ao Palácio do Planalto. "Isso não significa neutralidade, porque neutralidade não existe nem nas pessoas e nem nos partidos", disse.
Antes da votação, o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, fez um breve discurso em que pediu que os convencionais decidissem pelo apoio a Ciro Gomes.
A posição do PSB foi tomada após um acordo fechado com o PT na semana passada, o que deixou Ciro Gomes isolado na corrida presidencial.
A costura entre as cúpulas do PT e do PSB sacrificou candidaturas regionais dos dois partidos e gerou reações indignadas em Pernambuco e Minas Gerais.
A legenda petista articulou um processo de asfixia da candidatura de Ciro para manter a hegemonia no campo da esquerda, mesmo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva preso e condenado na Lava Jato - apesar da prisão e potencial inelegibilidade de Lula com base na Lei da Ficha Limpa, o partido vai anunciá-lo oficialmente como candidato.
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Mariana Haubert
Broadcast Político
Editado por Política na Rede
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