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Imagem: Heuler Andrey / Folhapress |
Apesar do discurso de confiança na presença de Fernando Haddad no segundo turno, coordenadores da campanha do PT se preparam para jogadas de última hora no campo da centro-direita. A princípio, dizem, pode haver movimento para esvaziar de vez as candidaturas de João Amoêdo (Novo), Alvaro Dias (Podemos) e Henrique Meirelles (MDB) em favor de Jair Bolsonaro (PSL). Outra hipótese é parte do eleitorado abraçar Ciro Gomes (PDT), travar a alavancagem do PT e forçar a terceira via.
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O PT analisa as chances de o grupo que não quer Bolsonaro e Haddad no segundo turno aderir à tese de que Ciro é uma opção viável para virar o jogo. O principal trunfo do pedetista é o índice que ele alcança na etapa final da disputa: derrota o deputado do PSL fora da margem de erro.
A ordem no QG de Haddad é investir pesado na campanha nas ruas e na TV para acelerar a transferência de votos e esvaziar Ciro Gomes. Se o petista chegar a 20% nas principais pesquisas e o pedetista baixar ao patamar de 10%, calcula a sigla, dá para respirar.
O PT se reúne na segunda (24) para discutir a tática a ser usada na reta final da eleição. Quer decidir se antecipa a estratégia de rivalizar diretamente com Bolsonaro, explorando a posição dele na votação de projetos como a PEC das Domésticas.
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Editado por Política na Rede