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Imagem: Atılgan Özdil / Ag. Anadolu |
A embaixadora dos EUA na ONU, Nikki Haley, declarou que o governo da Venezuela não existe para servir a seu povo e as pessoas no poder atuam em benefício próprio.
"Governos como o da Venezuela e do Irã existem para servir seus próprios interesses, e a corrupção é o meio pelo qual o fazem", explicou Haley durante o Conselho de Segurança da ONU, que é realizado nos EUA.
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No caso da Venezuela, Haley afirmou que a imigração em massa dos últimos meses é consequência da instabilidade produzida pela ditadura de Nicolás Maduro.
“A corrupção não é só uma questão interna. É um problema regional e mundial para todos nós", enfatizou a embaixadora.
Haley lembrou que o Departamento do Tesouro dos EUA impôs sanções específicas aos funcionários da ditadura de Maduro para que estes não possam acessar o dinheiro roubado no sistema financeiro internacional.
Haley assegurou que estas sanções se dirigem contra os funcionários corruptos e não contra os cidadãos.
A embaixadora desautorizou a versão do jornal The New York Times, que disse que o Governo dos EUA se reuniu ao menos três vezes com militares venezuelanos que planejavam um golpe de Estado contra o ditador Nicolás Maduro.
Segundo Haley, Maduro aproveitou a reportagem para distrair a atenção da grave crise humanitária que atinge o país. "Não é nenhuma surpresa que a Venezuela continue falando de tudo que possa para distrair do que acontece em seu território", acrescentou.
A funcionária americana garantiu que sua nação continuará velando pela proteção dos direitos humanos na Venezuela.
"Pode distrair como quiser, mas nós estamos decididos a apoiar firmemente o povo venezuelano", assinalou Haley.
No último 6 de agosto, o secretário geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, garantiu que a Venezuela desrespeita os direitos humanos dos opositores de Maduro.
Almagro acrescentou que há 448 presos políticos na Venezuela e 7.324 pessoas estão sendo processadas criminalmente por razões políticas.
Além disso, a OEA estima que 80% dos lares venezuelanos estão em condições de vulnerabilidade alimentar e que, no país, morrem entre cinco e seis crianças por desnutrição a cada semana.
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Agência Anadolu
Editado por Política na Rede