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Imagem: Produção Ilustrativa / Folha Política |
A PF (Polícia Federal) de São Paulo iniciou a operação Salvo Conduto na manhã desta quarta-feira (10) que investiga lavagem de dinheiro de recursos públicos desviados na Guiné Equatorial.
As autoridades cumprem sete mandados de busca e apreensão em São Paulo, Hortolândia, Jundiaí e Distrito Federal. Os documentos foram expedidos pela 6ª Vara Criminal da Justiça Federal em São Paulo. A pena para o crime de lavagem de dinheiro varia de três a dez anos de reclusão.
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As investigações consideram dois inquéritos policiais que envolvem o mesmo investigado, que não foi revelado pela PF. O suspeito foi condenado na França por adquirir propriedades com dinheiro público desviado de seu país de origem e investigado nos EUA, dentre outros crimes, por lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos.
Em março de 2018, houve a instauração do primeiro inquérito, que investiga lavagem de dinheiro por indícios de ocultação de propriedade relacionada à compra de um duplex no bairro dos Jardins, em São Paulo. A compra teria sido realizada em 2008, segundo as informações do Ministério Público Federal.
Já em setembro deste ano, o mesmo investigado sofreu uma apreensão no Aeroporto de Viracopos com US$ 1,4 milhão de R$ 60 mil em espécie. A Receita Federal também encontrou 20 relógios de pulso, avaliados em US$ 15 milhões. Segundo a PF, "os bens foram trazidos do exterior sem a declaração de bens e valores obrigatória". As bagagens apreendidas pertenciam a uma comitiva da Guiné Equatorial, sendo que um dos passageiros era o vice-presidente do país, Teodoro Obiang Mang.
A PF solicitou à Justiça Federal o sequestro do imóvel, dos bens e valores apreendidos no Aeroporto de Viracopos e de sete veículos de luxo — um deles avaliado em R$ 2 milhões.
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Giuliana Saringer
R7
Editado por Política na Rede
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