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Imagem: Denis Ferreira Netto / Estadão |
Interlocutores do presidenciável Fernando Haddad (PT) procuraram partidos do Centrão para pedir apoio neste 2.° turno. A proposta não é de uma aliança nacional, mas para que lideranças desses partidos peçam votos para o petista nos seus redutos eleitorais, sem aparecer nacionalmente ao lado dele. Dessa forma, avaliam que Haddad seria poupado de ter de explicar ao eleitor o que faz ao lado da “velha política”. Em troca, o PT estaria aberto a negociar espaços num eventual governo. Para o PP, o partido quer oferecer as pastas de Agricultura e Cidades.
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A ideia de ajudar a campanha de Haddad sem aparecer partiu de um cacique do próprio Centrão. Numa conversa com interlocutores do candidato, avisou: “A melhor maneira que eu posso ajudar é não aparecer”.
Para atrair o apoio do DEM nos mesmos moldes, interlocutores de Haddad acenam com a presidência da Câmara para Rodrigo Maia. O presidente nacional da sigla, ACM Neto, vota em Jair Bolsonaro.
Petistas graúdos dizem que, para apoiar Haddad, o PDT, de Ciro Gomes, pediu a Casa Civil, o Ministério do Planejamento, o comando do BNB, um ministério para Carlos Lupi, além da presidência do Senado para Cid Gomes. Deve levar só dois cargos.
A campanha de Haddad nega que esteja negociando cargos.
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O Estado de S. Paulo
Editado por Política na Rede
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