Em transmissão ao vivo pelas redes sociais, o ex-deputado federal Coronel Tadeu comentou as expectativas sobre a votação do PL da Censura, marcada para a próxima terça-feira na Câmara dos Deputados. Ele disse: “Sinceramente, ainda estou em dúvida se vai ter essa votação. O que importa é que estamos correndo atrás de votos para não deixar passar. O projeto é cruel demais. Achei que viria coisa boa, mas, sinceramente, não consigo ver nada de bom nesse projeto. Ele deveria dar liberdade para a gente poder falar nas redes sociais, mas está pregando, de forma escondida, uma censura terrível. A gente não pode deixar passar de jeito nenhum”
Coronel Tadeu lembrou: “O limite da liberdade é a calúnia, a difamação, a injúria. Esse é o limite. Se você está caluniando, injuriando, difamando, se a pessoa se sentiu lesada, ela vai procurar os direitos na Justiça e a Justiça vai determinar uma pena para você. Resolvido o problema, a vida continua. Agora, tirar a pessoa do ar, banir da internet…espera aí, gente”.
O ex-deputado explicou os riscos envolvidos na aprovação do projeto, que, com a censura, deve excluir da vida pública um dos lados do espectro político: “Eu defendo uma posição política e corro sérios riscos de não poder continuar. Estou dizendo que o Comunismo não dá certo, que o Socialismo não dá certo. Não estou ofendendo ninguém. E não vou poder? Hoje, todo mundo tem um celular. Como chegamos nele? Pelo capitalismo. Todo mundo tem um relógio, um cartão de crédito. Resultado do mundo capitalista. O Comunismo não funciona, só vejo gente passando fome e cada vez mais desgraçada. Agora, a Argentina também está indo para o buraco. O PL Fake News é uma desgraça. Não vai coibir posturas ofensivas coisíssima nenhuma. Ele veio para calar quem não concorda com o Comunismo”
Coronel Tadeu explicou: “A democracia é a existência de debate, a possibilidade de divergir, discordar, colocar as suas ideias para que o povo decida. Para terça-feira, temos um grande embate, uma grande luta. Temos de convencer os deputados a votarem contra o PL da Censura, da Mordaça. Temos que reverter no mínimo 24 votos. Se conseguirmos 40, melhor ainda. Vamos iniciar um debate, fazer um novo projeto. Botar deputados de todos os partidos representados em uma comissão proporcionalmente. Não grupinho de trabalho, panelinha”.
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