O deputado federal Deltan Dallagnol, ex-procurador e ex-coordenador da força-tarefa Lava Jato, respondeu, em vídeo divulgado pelas redes sociais, às acusações de que ele teria divulgado “fake news” ao alertar sobre as consequências do PL da Censura, cuja urgência foi aprovada ontem. O deputado apontou: “sob o manto de combater ‘fake news’, eles querem mesmo é combater as verdades que lhes sejam desagradáveis”.
O deputado mostrou a postagem que foi acusada de “fake news” e leu os textos bíblicos que ele tinha citado como passíveis de censura se o projeto for aprovado. Deltan Dallagnol mostrou os trechos do projeto que estava disponível, pelo menos até aquele momento. O deputado explicou que, mesmo fazendo ressalvas, pretende moderar os “abusos”. Ele disse: “aí que vem o perigo: o que ele vai considerar abuso?”.
O deputado mostrou outros trechos do projeto, como o art. 6º, que estabelece responsabilidades para as redes sociais, inclusive o controle de conteúdo, e o art. 7º, que prevê pesadas penalidades para as plataformas. Dallagnol apontou que a lista de conteúdos que as plataformas devem moderar é extremamente extensa, e que isso será feito de forma automatizada. Ele explicou que, para evitar as pesadas multas que podem ser impostas, as plataformas utilizarão algoritmos para “derrubar” textos de forma genérica. Ele apontou: “tudo isso pode suprimir uma liberdade de expressão religiosa, que a gente quer reconhecer em um ambiente plural. Pessoas pensam diferente”.
Deltan Dallagnol explicou que o projeto vai além e obriga as plataformas a agirem “preventivamente” para suprimir conteúdos que sejam “potencialmente criminosos”. Ele disse: “tanto é verdade que isso poderia prejudicar a liberdade de expressão que o próprio relator do projeto, sob a pressão do povo, já suprimiu grande parte dos textos problemáticos relativos à liberdade religiosa. Mas o projeto continua horrível”.
O deputado alertou: “Esse projeto é muito perigoso. E ele ainda traz como a entidade que potencialmente poderá aplicar multas o próprio governo. E que governo? Um governo que é amigo de ditaduras, um governo que já ultrapassou todas as barreiras da lei para praticar a corrupção, para manter um projeto de poder, e agora pode usar o seu poder para modelar discursos, para fazer lavagem cerebral, para censurar a palavra de adversários políticos, para censurar a sua voz”.
A censura que, há anos, já vem se intensificando no Brasil atinge unicamente conservadores e já causou o fechamento de alguns veículos de imprensa. Mas a perseguição não se limita à censura e inclui muitas outras medidas, inclusive prisões políticas, devassas, buscas e apreensões, ass*** de reputações, entre outras.
Grupos monopolísticos e cartéis que se associam com o intuito de barrar informações contrárias ou inconvenientes atuam em conluio com a finalidade de aniquilar qualquer mídia independente, eliminando o contraditório e a possibilidade de um debate público amplo, honesto, abrangendo todos os feixes e singularidades dos mais diversos espectros políticos. Controlando as informações, o cartel midiático brasileiro tenta excluir do debate e, em última instância, da vida pública, os conservadores e os veículos que dão voz a essas pessoas.
A Folha Política tem toda sua receita gerada desde 1º de julho de 2021 confiscada por uma ‘canetada’ do ministro Luis Felipe Salomão, ex-corregedor do TSE, com o aplauso e o respaldo dos ministros Luís Roberto Barroso, Alexandre de Moraes e Edson Fachin. Toda a renda de mais de 20 meses de trabalho de jornais, sites e canais conservadores vem sendo retida sem qualquer base legal.
Anteriormente, a Folha Política teve sua sede invadida e TODOS os seus equipamentos apreendidos, a mando do ministro Alexandre de Moraes. Mesmo assim, a equipe continuou trabalhando como sempre, de domingo a domingo, dia ou noite, para trazer informação sobre os três poderes e romper a espiral do silêncio imposta pela velha imprensa, levando informação de qualidade para todos os cidadãos e defendendo os valores, as pessoas e os fatos excluídos pelo mainstream, como o conservadorismo e as propostas de cidadãos e políticos de direita.
Se você apoia o trabalho da Folha Política e pode ajudar a evitar que o jornal seja fechado pela ausência de recursos para manter sua estrutura, cumprir seus compromissos financeiros e pagar seus colaboradores, doe por meio do PIX cujo QR Code está visível na tela ou por meio do código ajude@folhapolitica.org. Caso não utilize PIX, há a opção de transferência bancária para a conta da empresa Raposo Fernandes disponível na descrição deste vídeo e no comentário fixado no topo.
A Folha Política atua quebrando barreiras do monopólio da informação há 10 anos e, com a sua ajuda, poderá se manter firme e continuar a exercer o seu trabalho. PIX: ajude@folhapolitica.org
Nossa receita está bloqueada por ordem do TSE desde julho de 2021. Ajude a Folha Política a continuar o seu trabalho. Doe por meio do PIX: ajude@folhapolitica.org
Depósitos / Transferências (Conta Bancária):
Banco Inter (077)
Agência: 0001
Conta: 10134774-0
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09
-
Banco Itaú (341)
Agência: 1571
Conta: 10911-3
Raposo Fernandes Marketing Digital LTDA (Administradora da Folha Política)
CNPJ 20.010.215/0001-09