segunda-feira, 8 de maio de 2023

Senador Girão se enfurece com ameaça totalitária de Flávio Dino e Lula, reage a Pacheco, e aponta ‘momento surreal’ de tirania no Brasil


O senador Eduardo Girão fez uma transmissão ao vivo, do salão do plenário do Senado, protestando contra a não realização de uma sessão não deliberativa que permitisse aos senadores presentes se pronunciarem e terem seus pronunciamentos veiculados. Girão apontou: “nesse momento, o parlamento fica fechado às sextas-feiras e às segundas-feiras, e isso nunca ocorreu”. 

O senador relatou que tinha preparado um discurso para a sessão de hoje, e foi privado de veiculá-lo, então decidiu fazer seu discurso pelas redes sociais. Girão apontou: “não é coincidência que essas sessões não estejam sendo realizadas neste momento”. Ele lembrou a confusão em torno da tentativa de impor o PL da Censura na Câmara, com manobras para votar a urgência e depois a retirada de pauta, com o presidente da Câmara afirmando que só colocaria em pauta se fosse para aprovar, entre outras coisas. Ele disse: “se passar na Câmara - a gente tem que derrotar isso lá -, que a gente possa trabalhar junto com vocês aqui, de forma ordeira, pacífica, respeitosa, como tem que ser”. Girão afirmou que o senado precisa de mais atuação do povo, para “sair dessa bolha, dessa ilha da fantasia que é Brasília”. 

Eduardo Girão disse: “Eu queria dizer para vocês que o governo não ficou satisfeito com isso, e nem o STF. Não ficaram satisfeitos com a derrota inicial, com a vitória parcial do brasileiro que quer liberdade, que quer o direito de se manifestar sem ser cerceado”. 

O senador lembrou que, logo após a retirada de pauta do PL da Censura, o ministro de Lula, Flávio Dino, declarou em entrevista que, se o Congresso não aprovar a censura, ela será feita pelo governo federal ou pelo STF. Girão disse: “o ministro Flávio Dino dá uma entrevista, irresponsável, mas que revela o que está por trás, onde ele desrespeita o parlamento brasileiro. Desrespeitou a Câmara e o Senado, como se isto aqui não existisse. Se a gente não se manifestar… nossa equipe já está vendo medidas para tomar com relação a isso, fortes medidas - fecha isso aqui! É isso que querem? Vocês assistiram ao que aconteceu. Ele vai para a entrevista e diz com todas as palavras: primeiro, se a deliberação pelo Congresso não acontecer, ela vai vir por decisões administrativas, inclusive do governo Lula, ou pelo poder judiciário…”

O senador Girão comentou: “o tom da sua fala evidenciou uma imposição ditatorial. Ele diz que vai fazer na marra, de qualquer jeito. E isso mostra que a gente não tem democracia no Brasil. Uma fala dessas, arrogante, prepotente, que desconsidera o parlamento brasileiro, que foi eleito por você… é algo surreal o que a gente está vivendo no Brasil”

O senador acrescentou que o ministro Toffoli ainda liberou para votação um processo que estava parado há cerca de seis anos, e questionou: “é uma dobradinha que estão fazendo, escancarada? Perderam completamente o pudor? Para cercear o povo brasileiro?”. Girão perguntou: “é esse o parlamento que o Brasil quer? Que nos paga altos salários? Custo de 5 bi, só o Senado, para funcionar por ano, do seu dinheiro, do contribuinte? Aí vem uma fala dessas, de dois poderes - Executivo e Judiciário - falando que vai resolver na marra se o Congresso não resolver? E aí você não ouve uma palavra do presidente da Câmara, do presidente do Senado, repudiando isso? Ou seja: se ajoelhando”.

Girão mencionou o caso do ex-ministro Anderson Torres, preso sem acesso ao devido processo legal, como tantos outros, e disse: “o Brasil está passando por um processo de provação muito grande. É uma ferida aberta e está saindo pus. E tem que sair tudo para se curar. Nós estamos vendo desrespeitos sucessivos à Constituição brasileira”. O senador lembrou que chegou ao Senado por causa das redes sociais, estava transmitindo seu discurso através delas, e questionou se este governo irá cerceá-lo. Ele disse: “Não vamos aceitar que essa democracia tão frágil, nossa, hoje, que ela acabe de vez. Nós precisamos estar juntos”. 

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